Esta doença bacteriana, mais comum em regiões tropicais, exige um longo período de tratamento e pode ser muito grave em cães
Transmitida por carrapatos, a erliquiose canina pode levar sérias complicações à saúde dos cães, incluindo anemia, febre e até risco de morte quando não tratada corretamente.
Entenda como identificar os sintomas para agir rapidamente e garantir o bem-estar do animal.
O que é a erliquiose canina?
É uma doença causada pela bactéria Ehrlichia — que é uma riquétsia, um tipo de bactéria que vive dentro das células. Diversas espécies de carrapatos podem transmitir essa infecção, sendo mais comuns o carrapato marrom, o carrapato-estrela, o carrapato americano e o carrapato de veado.
A Ehrlichia invade os monócitos, as células do sistema imunológico do cachorro. Algumas espécies também atacam as plaquetas, que são necessárias para a coagulação do sangue. A erliquiose canina pode causar uma redução na contagem de plaquetas (trombocitopenia) e sangramento.
A doença é bastante grave e necessita de cuidados preventivos.
O que causa a erliquiose canina?
Sua transmissão ocorre através do carrapato infectado que, ao picar o cachorro, introduz a bactéria na corrente sanguínea do animal. A presença de infestações de carrapatos em ambientes ou diretamente nos cães é o principal fator de risco para o desenvolvimento da erliquiose canina.
Fases e sintomas da erliquiose
Os sintomas costumam se manifestar em duas fases (aguda e crônica), cada uma com sinais característicos. Quando aguda, os sinais ocorrem de 7 a 21 dias após a picada do carrapato, sendo mais comuns no verão, quando os carrapatos estão ativos.
Nesta fase, a probabilidade de recuperação do cão é maior. As mortes são mais raras em cachorros jovens e saudáveis quando o diagnóstico é feito de maneira precoce.
Os sintomas comuns da fase aguda incluem:
- Febre;
- Inchaço dos linfonodos;
- Claudicação (mancada) e rigidez;
- Relutância em andar;
- Apetite reduzido;
- Cansaço;
- Tosse e dificuldade respiratória.
Já a doença em estágio crônico surge em qualquer época do ano e o cão tende a apresentar os seguintes sintomas:
- Baço e gânglios linfáticos aumentados;
- Contagem baixa de plaquetas e sangramento pelo nariz, pele, gengivas, nas fezes ou na urina;
- Falência renal;
- Problemas cerebrais e de coluna — paralisia parcial, falta de coordenação e depressão;
- Perda de peso;
- Claudicação (mancada), que pode mudar de um membro para outro.
A erliquiose pode ser transmitida para humanos?
Sim, a erliquiose pode ser transmitida para humanos, sendo considerada uma zoonose, mas ela não é transmitida por um cão infectado. A transmissão ocorre pela picada de um carrapato contaminado, que, ao picar um animal infectado (como um cão) e depois um humano, pode transferir a bactéria Ehrlichia.
Os sintomas podem ser semelhantes aos da gripe, por meio de quadros de febre, dores musculares, dor de cabeça e mal-estar.
O tratamento com antibióticos é essencial e pode prevenir complicações graves, mas devem ser administrados sob prescrição médica.
Como a erliquiose canina é diagnosticada?
Ao perceber que o cão não está se alimentando como de costume, está letárgico ou apresenta outros sintomas de erliquiose canina, é necessário procurar um médico-veterinário. O diagnóstico deve ser feito apenas pelo profissional, geralmente após exames.
Os principais exames que colaboram para o diagnóstico da erliquiose são:
- Hemograma completo (CBC);
- Anticorpos contra Ehrlichia por testes sorológicos;
- Reação em cadeia da polimerase (PCR);
- Hemoculturas, que é o teste de diagnóstico definitivo.
Como tratar e prevenir a erliquiose canina?
A prevenção é altamente indicada para evitar desgastes oriundos da erliquiose canina. Entre as principais estratégias estão:
- Controle frequente de carrapatos no ambiente e no cão;
- Uso de produtos antiparasitários de qualidade;
- Higienização regular dos locais onde o pet circula.
Para o tratamento da erliquiose canina, geralmente é indicado o uso de antiparasitários.
A recuperação é consideravelmente mais simples na erliquiose aguda quando tratada precocemente. A febre desaparece em um ou dois dias, porém o tratamento deve ser mantido, durando por volta de 28 dias.
Caso a infecção seja de longa data (erliquiose crônica), são necessários cursos prolongados de antibióticos, mas a recuperação não é certa. O alívio dos sintomas ocorre em poucos dias, mas as anormalidades sanguíneas podem durar meses.
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A erliquiose canina tem cura?
Quando diagnosticada e tratada imediatamente, a erliquiose canina apresenta excelentes taxas de cura. Por outro lado, em casos crônicos, o tratamento pode ser mais longo e nem sempre elimina totalmente a bactéria. De fato, a prevenção e consultas regulares ao veterinário são indispensáveis.
Fontes:




