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Cachorro ao lado de veterinário
Imagem: Shutterstock

Esta doença bacteriana, mais comum em regiões tropicais, exige um longo período de tratamento e pode ser muito grave em cães

Transmitida por carrapatos, a erliquiose canina pode levar sérias complicações à saúde dos cães, incluindo anemia, febre e até risco de morte quando não tratada corretamente.

Entenda como identificar os sintomas para agir rapidamente e garantir o bem-estar do animal.

O que é a erliquiose canina?

É uma doença causada pela bactéria Ehrlichia — que é uma riquétsia, um tipo de bactéria que vive dentro das células. Diversas espécies de carrapatos podem transmitir essa infecção, sendo mais comuns o carrapato marrom, o carrapato-estrela, o carrapato americano e o carrapato de veado.

A Ehrlichia invade os monócitos, as células do sistema imunológico do cachorro. Algumas espécies também atacam as plaquetas, que são necessárias para a coagulação do sangue. A erliquiose canina pode causar uma redução na contagem de plaquetas (trombocitopenia) e sangramento.

A doença é bastante grave e necessita de cuidados preventivos.

O que causa a erliquiose canina?

Sua transmissão ocorre através do carrapato infectado que, ao picar o cachorro, introduz a bactéria na corrente sanguínea do animal. A presença de infestações de carrapatos em ambientes ou diretamente nos cães é o principal fator de risco para o desenvolvimento da erliquiose canina.

Fases e sintomas da erliquiose

Os sintomas costumam se manifestar em duas fases (aguda e crônica), cada uma com sinais característicos. Quando aguda, os sinais ocorrem de 7 a 21 dias após a picada do carrapato, sendo mais comuns no verão, quando os carrapatos estão ativos.

Nesta fase, a probabilidade de recuperação do cão é maior. As mortes são mais raras em cachorros jovens e saudáveis quando o diagnóstico é feito de maneira precoce.

Os sintomas comuns da fase aguda incluem:

  • Febre;
  • Inchaço dos linfonodos;
  • Claudicação (mancada) e rigidez;
  • Relutância em andar;
  • Apetite reduzido;
  • Cansaço;
  • Tosse e dificuldade respiratória.

Já a doença em estágio crônico surge em qualquer época do ano e o cão tende a apresentar os seguintes sintomas:

  • Baço e gânglios linfáticos aumentados;
  • Contagem baixa de plaquetas e sangramento pelo nariz, pele, gengivas, nas fezes ou na urina;
  • Falência renal;
  • Problemas cerebrais e de coluna — paralisia parcial, falta de coordenação e depressão;
  • Perda de peso;
  • Claudicação (mancada), que pode mudar de um membro para outro.

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A erliquiose pode ser transmitida para humanos?

Sim, a erliquiose pode ser transmitida para humanos, sendo considerada uma zoonose, mas ela não é transmitida por um cão infectado. A transmissão ocorre pela picada de um carrapato contaminado, que, ao picar um animal infectado (como um cão) e depois um humano, pode transferir a bactéria Ehrlichia.

Os sintomas podem ser semelhantes aos da gripe, por meio de quadros de febre, dores musculares, dor de cabeça e mal-estar.

O tratamento com antibióticos é essencial e pode prevenir complicações graves, mas devem ser administrados sob prescrição médica.

Como a erliquiose canina é diagnosticada?

Ao perceber que o cão não está se alimentando como de costume, está letárgico ou apresenta outros sintomas de erliquiose canina, é necessário procurar um médico-veterinário. O diagnóstico deve ser feito apenas pelo profissional, geralmente após exames.

Os principais exames que colaboram para o diagnóstico da erliquiose são:

  • Hemograma completo (CBC);
  • Anticorpos contra Ehrlichia por testes sorológicos;
  • Reação em cadeia da polimerase (PCR);
  • Hemoculturas, que é o teste de diagnóstico definitivo.

Como tratar e prevenir a erliquiose canina?

A prevenção é altamente indicada para evitar desgastes oriundos da erliquiose canina. Entre as principais estratégias estão:

  • Controle frequente de carrapatos no ambiente e no cão;
  • Uso de produtos antiparasitários de qualidade;
  • Higienização regular dos locais onde o pet circula.

Para o tratamento da erliquiose canina, geralmente é indicado o uso de antiparasitários.

A recuperação é consideravelmente mais simples na erliquiose aguda quando tratada precocemente. A febre desaparece em um ou dois dias, porém o tratamento deve ser mantido, durando por volta de 28 dias.

Caso a infecção seja de longa data (erliquiose crônica), são necessários cursos prolongados de antibióticos, mas a recuperação não é certa. O alívio dos sintomas ocorre em poucos dias, mas as anormalidades sanguíneas podem durar meses.

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A erliquiose canina tem cura?

Quando diagnosticada e tratada imediatamente, a erliquiose canina apresenta excelentes taxas de cura. Por outro lado, em casos crônicos, o tratamento pode ser mais longo e nem sempre elimina totalmente a bactéria. De fato, a prevenção e consultas regulares ao veterinário são indispensáveis.

 

Fontes:

Chemitec

Manual MSD