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Cachorro magro e doente em sala de veterinário
Imagem: Shutterstock

Doença zoonótica pode ser prevenida com vermifugação e higiene generalizada

A giárdia é uma parasitose intestinal que representa um desafio frequente nas clínicas veterinárias. Esta atinge até 45% dos cães e 60% dos gatos, afetando especialmente os filhotes. Para identificar essa condição, primeiramente é importante notar alterações nas fezes do pet e em seu comportamento.

Neste conteúdo, serão discutidos os principais aspectos da giárdia em cães e gatos para garantir o bem-estar do seu fiel amigo, desde a transmissão da parasitose até estratégias de controle.

Como ocorre a transmissão da giárdia em cães e gatos?

A transmissão da giárdia em cães e gatos ocorre principalmente pela via fecal–oral. Este quadro exige vigilância constante, uma vez que os cistos do protozoário Giardia duodenalis, resistentes a condições ambientais como umidade e temperaturas moderadas, podem ser ingeridos por meio de água, alimentos ou solos contaminados com fezes infectadas.

O contato direto entre animais pode acelerar a disseminação desse quadro, podendo ocorrer autoinfecção durante a lambedura da região anal ou o compartilhamento de potes de água. Além disso, fatores como superpopulação e falta de saneamento aumentam o risco dessa parasitose, tornando-a uma preocupação para os tutores.

Sinais e sintomas da giárdia em cães e gatos

Os sinais da giárdia variam de assintomáticos a graves, dependendo da carga parasitária e da imunidade do animal. A diarreia é o sintoma mais proeminente — apresentando fezes frequentemente aquosas, fétidas e com muco ou gordura —, levando à desidratação e à perda de peso. Outros sintomas incluem:

  • Enterite aguda;
  • Vômitos;
  • Flatulência;
  • Apatia.

Na giárdia canina, filhotes podem sofrer mais, apresentando letargia e distensão abdominal, enquanto na giárdia felina, gatos idosos mostram anorexia e irritabilidade.

Um agravante à giárdia nesses pets é que a condição é capaz, ainda, de mimetizar outros tipos de enterite, podendo prolongar o desconforto do animal, caso não seja diagnosticada corretamente. Por isso, observar os primeiros sinais dessa doença, como febre baixa e fezes volumosas, pode fazer toda a diferença para o tratamento.

Como diagnosticar a giárdia nos animais?

Diagnosticar a giárdia em cães e gatos requer uma abordagem sistemática para evitar falsos negativos, dada a excreção intermitente dos cistos do parasita. O veterinário inicia com uma anamnese detalhada e um exame físico, seguidos de um exame coproparasitológico por flutuação em amostras fecais frescas.

Testes rápidos como o ELISA detectam antígenos com sensibilidade acima de 90%, enquanto o PCR, em laboratórios especializados, confirma genótipos zoonóticos. A precisão nesse diagnóstico possibilita intervenções rápidas, preservando a saúde do pet.

Como funciona o tratamento da giárdia em cães e gatos?

O tratamento da giárdia em cães e gatos visa eliminar o protozoário e restaurar a flora intestinal do pet, sempre sob orientação veterinária para mitigar resistências. Para gatos, opções comuns incluem a administração de fembendazol por três a dez dias consecutivos, com suporte à hidratação e probióticos para aliviar a diarreia. Nestes casos, o foco é ajustar as doses ao peso do gato, monitorando recidivas.

Para cães, por sua vez, destacamos a linha Chemital® da Chemitec. O Chemital® Puppy, formulado para filhotes, combate a giárdia canina com princípios ativos de amplo espectro, reduzindo sintomas em poucos dias; já o Chemital® Plus, pensado para cães adultos, oferece proteção estendida contra coinfecções.

Entre oito e dez dias após a aplicação do medicamento, é importante realizar o reteste fecal para confirmar a melhora no quadro. Com esses protocolos, o pet pode recuperar seu vigor muito mais rapidamente.

A giárdia em gatos pode ser transmitida para humanos?

Sim, a giárdia em gatos pode ser uma zoonose, embora o risco dependa do genótipo do parasita. A Giardia duodenalis, com linhagens A e B, circula entre gatos, cães e humanos, facilitando a transmissão bidirecional via contato com fezes ou água contaminadas.

Diante desse cenário, os tutores podem reduzir os riscos de transmissão zoonótica da giárdia em cães e gatos com hábitos saudáveis e responsabilidade — por exemplo, lavando as mãos após manusear o pet e seus objetos, e desinfetando os ambientes onde ficam os animais. Essa higiene previne surtos e protege animais e humanos mais vulneráveis, como crianças e imunossuprimidos.

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A vermifugação previne giárdia canina?

A vermifugação auxilia na prevenção da giárdia canina, mas pode não ser infalível sozinha, a depender do espectro do produto. Por isso, recomendam-se vermífugos de amplo alcance, como os da linha Chemital®, que inibem o ciclo parasitário ao eliminar suas formas adultas e cistos residuais, reduzindo sua carga ambiental. E, claro, para a prevenção desse quadro, é imprescindível associar a medicação à total higiene do espaço do pet.

Prevenção e recomendações aos tutores

Prevenir a giárdia em cães e gatos exige compromisso diário, transformando rotinas em barreiras contra infecções. Ofereça água filtrada e remova fezes sempre que possível, usando desinfetantes apropriados, além de:

  • Higienizar potes de água e comida diariamente;
  • Banhar o pet regularmente;
  • Vacinar os filhotes e adultos;
  • Realizar check-ups semestrais;
  • Orientar parentes, amigos e visitas a lavar as mãos após o contato com o pet.

Essas ações, aliadas à nutrição balanceada, fortalecem a imunidade do pet e minimizam riscos de parasitoses, como a giárdia em cães e gatos, garantindo uma convivência harmoniosa entre animais e humanos.

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Fonte:

Chemitec