A micose em cachorro é uma infecção fúngica que afeta a pele, causando lesões, coceira e queda de pelos, demandando tratamento adequado
As infecções de pele são um problema recorrente entre os cães e podem variar desde irritações simples até condições mais complexas que comprometem a saúde do animal. Muitas dessas infecções têm origem em fatores externos, como bactérias ou fungos, e podem causar desconforto significativo ao pet.
Embora algumas infecções de pele possam ser facilmente tratadas com cuidados simples, outras podem demandar mais atenção, especialmente quando envolvem fungos. As infecções fúngicas podem afetar tanto a saúde física quanto emocional do animal, exigindo um tratamento adequado e, muitas vezes, mudanças nos hábitos de higiene e no ambiente do pet. Saiba mais a seguir!
O que é micose?
A micose é uma infecção que afeta a pele, as unhas ou as mucosas dos animais. Esses fungos invadem a camada externa da pele e se multiplicam, causando lesões, coceira e manchas visíveis. Existem diversos tipos de fungos que podem causar micoses, e cada um pode afetar diferentes áreas do corpo e ter sintomas específicos. Essas infecções fúngicas podem ser mais comuns em ambientes quentes e úmidos, onde esses microrganismos se proliferam mais facilmente.
A micose em cachorro geralmente afeta a pele, provocando lesões circulares e áreas sem pelos, além de intensa coceira. A doença é mais comum em cães com sistema imunológico comprometido ou em ambientes de higiene inadequada. Cães de pelagem densa ou longa também podem ser mais suscetíveis, pois o ambiente úmido na pele favorece a proliferação dos fungos.
O que provoca micose em cachorro?
A micose em cachorro é provocada por fungos, principalmente do gênero Microsporum e Trichophyton, que podem infectar a pele, os pelos e as unhas dos animais. Eles se proliferam em ambientes quentes e úmidos, sendo mais comuns em locais com pouca ventilação e de higiene inadequada.
O contato direto com outros animais infectados, seja em passeios, em locais de convivência, como parques, ou até mesmo em locais coletivos, é uma das principais formas de transmissão. Além disso, cães com um sistema imunológico comprometido, devido a doenças ou ao uso prolongado de medicamentos, têm uma maior propensão a desenvolver micoses.
A micose canina pode passar para seres humanos?
Sim, a micose em cachorro pode ser transmitida para seres humanos, sendo considerada uma zoonose, especialmente quando há contato direto com a pele do animal infectado. Embora não seja tão comum, a micose canina pode ser mais facilmente transmitida a pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, como crianças, idosos ou indivíduos com doenças autoimunes.
Para evitar a contaminação, é importante tomar cuidados com a higiene, como lavar as mãos após o contato com o animal, além de tratar a micose do pet com o acompanhamento de um veterinário.
Quais são os sintomas da micose canina?
Os sintomas da micose em cachorro podem variar de acordo com a gravidade da infecção, mas geralmente incluem:
- Manchas redondas ou ovais na pele, sem pelos, com bordas elevadas e frequentemente cobertas por crostas ou escamas;
- Coceira e irritação na área afetada, causando inflamação e vermelhidão na pele;
- Queda de pelos;
- Crostas e feridas;
- Odor desagradável, em alguns casos;
- Descamação e ressecamento da pele.
Se o seu pet apresentar algum desses sinais, é importante consultar um veterinário para o diagnóstico e o tratamento adequados. O tratamento precoce ajuda a evitar que a infecção se espalhe e cause mais desconforto ao animal.
Como realizar o diagnóstico?
O diagnóstico da micose em cachorro canina deve ser realizado por um veterinário, que fará uma avaliação completa do animal. O processo geralmente envolve:
- Exame clínico da pele do cão;
- Exame microscópico de uma amostra da pele ou dos pelos afetados;
- Cultura fúngica para identificação do fungo responsável pela micose;
- Exames complementares, quando necessário.
Como prevenir a micose canina?
Prevenir a micose em cachorro envolve cuidados contínuos com a higiene do animal e do ambiente em que ele vive. A limpeza regular da pele do cão, principalmente em áreas com pelagem densa, é essencial para evitar o acúmulo de umidade e sujeira, que favorecem o crescimento de fungos.
Além disso, manter o ambiente onde o cachorro circula limpo é fundamental, já que os fungos podem se espalhar facilmente por superfícies contaminadas. A utilização de produtos de limpeza específicos para pets, como o Desinfetante Pet da Chemitec, é uma excelente maneira de garantir que o ambiente do seu cão esteja livre de microrganismos nocivos.
Além da higiene, é importante evitar o contato do cachorro com outros animais infectados, especialmente em locais públicos como parques ou canis. Manter a saúde do seu pet em dia, com visitas regulares ao veterinário e o fortalecimento do sistema imunológico, também ajuda a prevenir infecções fúngicas.
Ao adotar essas práticas, você estará criando um ambiente saudável e seguro para o seu cão, prevenindo a micose em cachorro e outros problemas de saúde.
Fontes: