Saiba tudo sobre essa doença grave, que afeta, em especial, os filhotes
A parvovirose canina é uma doença causada pelo parvovírus canino, que ataca principalmente o revestimento do intestino delgado, a medula óssea e, em alguns casos, pode causar inflamação no coração. Tudo isso pode levar a sintomas como vômitos, diarreia, desidratação grave, choque e morte, especialmente em filhotes e cães parcialmente vacinados.
Continue a leitura e saiba mais sobre a parvovirose canina.
Como a parvovirose canina é transmitida?
O vírus causador da parvovirose canina é transmitido pelo contato direto com cães ou fezes infectados. A transmissão indireta, como a partir de objetos contaminados por fezes, também é uma importante fonte de infecção.
O vírus começa a ser eliminado nas fezes pouco antes do desenvolvimento dos sinais clínicos, e a eliminação continua por cerca de quatorze dias após a resolução dos sintomas.
Em contato com o animal, o vírus entra nas amígdalas ou nos gânglios linfáticos. Nessa região, invade os linfócitos (um tipo de glóbulo branco) que o transporta pela corrente sanguínea para muitas áreas do corpo, principalmente a medula óssea e o intestino.
Ao contrário dos demais, o vírus que causa a parvovirose canina é estável no ambiente e resistente ao calor, aos detergentes, ao álcool e a muitos desinfetantes.
Entre os mais suscetíveis à parvovirose canina, estão cães jovens – de seis semanas a seis meses de idade –, em especial das raças Doberman Pinscher e Rottweiler, e cães de raças nórdicas, como Huskies e Malamutes. Animais não vacinados ou com a imunização incompleta também estão vulneráveis à ação do vírus.
Quais são os sintomas da parvovirose canina?
Os sintomas da parvovirose canina podem variar, mas geralmente incluem vômitos graves e diarreia. A diarreia costuma ter um cheiro forte, pode conter muito muco e pode ou não conter sangue.
Além disso, os cães afetados geralmente apresentam:
- Falta de apetite;
- Apatia e depressão;
- Dificuldade para respirar;
- Dor abdominal;
- Frequência cardíaca acelerada;
- Fraqueza;
- Mucosas pálidas;
- Febre.
Nem todos os cães podem apresentar todos esses sinais, mas vômitos e diarreia são os sinais mais comuns e consistentes de parvovirose canina.
Quanto tempo dura a parvovirose canina?
A recuperação do animal pode levar tempo, dependendo da gravidade da doença e dos danos ocorridos. Geralmente, os cães ficam doentes por cinco a dez dias após o início dos sintomas.
Como o diagnóstico é realizado?
O diagnóstico da parvovirose canina é baseado na história e nos sintomas apresentados pelo cão e confirmado por um exame de fezes ou de sangue. No entanto, o exame de fezes pode apresentar resultado negativo, apesar da infecção, se for feito muito cedo no curso da doença. Assim, seu veterinário pode precisar repetir o teste se a história e os sinais apoiarem a provável presença do vírus.
Tratamento e prevenção da parvovirose canina
Não existe um tratamento específico para eliminar o vírus causador da parvovirose canina. A maioria dos cães se recupera com cuidados de suporte adequados e controle dos sintomas, como o uso de antibióticos e anti-inflamatórios, como o antibiótico Chemitril, e os anti-inflamatórios Déxium, Flunixin e Elo-xicam, da Chemitec.
Soluções eletrolíticas orais (usadas para substituir o sódio e o potássio perdidos pelos intestinos) podem ser prescritas para cães levemente desidratados sem histórico de vômitos. Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos intravenosos.
A vacinação é a maneira mais efetiva de prevenir a parvovirose canina. As vacinas são administradas a cada três ou quatro semanas, a partir dos seis meses de idade até que o cão tenha pelo menos 16 semanas de vida. Uma vacinação de reforço é recomendada um ano depois e, em seguida, a cada três anos.
Outra forma de evitar a doença é fazendo uma limpeza cuidadosa do ambiente onde o animal vive. O Desinfetante Pet, da Chemitec, é um produto que foi especialmente desenvolvido para promover a desinfecção de canis e outros ambientes com a máxima eficiência e segurança para os cães e seus tutores.
Fontes: