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Foto de um gato laranja olhando para cima, ilustrando a atenção e curiosidade, comum em felinos, em um contexto de saúde e cuidados relacionados à Peritonite Infecciosa Felina (PIF).
26/08/2024

Tudo sobre a Peritonite Infecciosa (PIF) felina

3 min. de leitura

Comum entre os gatos, a PIF deve ser tratada com cuidados especiais para garantir qualidade de vida aos portadores da condição

A PIF felina é uma doença viral que atinge gatos de todo o mundo, causando inflamações no peritônio e em outros órgãos abdominais, deteriorando bastante a saúde e a qualidade de vida desses animais.

Existem duas formas diferentes da doença, a PIF efusiva (úmida) e a PIF não efusiva (seca); o que determina qual tipo de PIF um gato contrai é o próprio sistema imunológico dele.

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O que é a PIF felina?

Alguns gatos contraem o coronavírus entérico felino (FECV), sendo a PIF felina o resultado de uma resposta imunológica indevida do organismo ao vírus.

A PIF efusiva provoca uma inflamação nos vasos sanguíneos, que resulta no extravasamento de líquidos para as cavidades abdominais e torácicas. Essa forma da doença é caracterizada pelo acúmulo de fluidos nessas áreas, podendo acometer os órgãos envolvidos.

Já na PIF não efusiva ocorre a formação de granulomas e áreas de necrose nos tecidos dos órgãos afetados, incluindo os abdominais, torácicos, o cérebro e os olhos. Essa variante se diferencia pela criação de nódulos inflamatórios, que podem ou não conter pus, e pela presença de lesões mais localizadas nos órgãos acometidos.

Quais são os sintomas da PIF felina?

A PIF felina possui sintomas que variam dependendo da sua forma (efusiva ou não efusiva). Veja os sintomas clínicos mais comuns em cada uma delas a seguir.

Forma efusiva

  • Aumento de volume abdominal;
  • Icterícia (olhos amarelados);
  • Falta de ar.

Forma não efusiva

Essa forma de PIF felina tem sintomas que dependem do órgão acometido, mas, no geral, são:

  • Febre;
  • Apatia e falta de apetite;
  • Diarreia;
  • Manchas nos olhos;
  • Vômito.

Como a PIF é transmitida?

O coronavírus inicial é transmitido por contato oro-fecal entre os gatos, ou seja, se dissemina através de fezes contaminadas e contato oral. Já após a mutação, o vírus que causa a PIF não é eliminado em nenhuma secreção corpórea do gato doente, o que torna a PIF felina em si não transmissível entre gatos.

Como é feito o diagnóstico da PIF felina?

A princípio, o veterinário observa sinais clínicos, buscando sintomas comuns da doença. Análises laboratoriais como hemogramas podem mostrar sintomas mais avançados e particulares. Além disso, exames de imagem ajudam a avaliar a integridade dos órgãos e detectar a presença de fluido no abdômen ou tórax.

Para um diagnóstico definitivo, são utilizados exames como o Teste de Rivalta ou técnicas mais avançadas como a PCR (Reação em Cadeia da Polimerase). Outra hipótese é a histopatologia, onde amostras de órgãos afetados são examinadas. Por fim, a imuno-histoquímica pode ser usada para detectar antígenos específicos do coronavírus felino.

Quais são as opções de tratamento para a PIF felina?

As opções de tratamento para a PIF felina focam em aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida do gato, já que não existe cura.

São utilizadas: terapia imunossupressora com prednisolona para reduzir a inflamação, interferon para combater o vírus, antibioticoterapia para infecções secundárias, além da abdominocentese, que é feita para diminuir o acúmulo de líquido na cavidade abdominal.

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Quais são os riscos da PIF felina?

Os principais riscos estão na deterioração da saúde do gato, o que reduz a qualidade e a expectativa de vida. A doença pode provocar complicações graves, como falência de órgãos, perda de peso, anemia crônica e a necessidade de tratamentos paliativos frequentes para controlar os sintomas.

A variabilidade dos sintomas e a dificuldade de diagnosticar a doença cedo por conta de sinais iniciais que se confundem com outras condições tornam tudo mais complicado.

Quais cuidados tomar com um gato com PIF?

Mantenha um ambiente calmo e limpo, ofereça uma dieta personalizada e administre os medicamentos prescritos para controlar os sintomas. Também monitore regularmente o estado de saúde do gato e realize visitas veterinárias conforme orientação. Por fim, se possível, testar os gatos e separá-los entre positivos e negativos.

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Fonte:

Chemitec.

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