Com o término do verão tem início um clima mais seco devido à baixa umidade do ar e com temperaturas mais baixas, o que pode desencadear as doenças de outono dos pets.
Quando os tutores conhecem quais as doenças de outono dos pets mais comuns, eles podem adotar medidas preventivas e também identificá-las em menos tempo, buscando auxílio veterinário antes que haja um agravamento da condição.
3 doenças de outono dos pets
As doenças de outono dos pets podem ser transmissíveis ou não, mas estão relacionadas principalmente as condições climáticas da estação e que se intensificam no inverno, o que exige atenção extra dos tutores nesses períodos.
A seguir conheça 3 problemas de outono dos pets mais frequentes e quais os sintomas que podem auxiliar para um diagnóstico mais rápido.
1. Doenças respiratórias
As doenças de outono dos animais de estimação, como cães e gatos, estão relacionadas à respiração, podendo acarretar uma série de condições, como:
- Gripes: nos cães a gripe é transmitida principalmente pelo vírus H3N8, enquanto nos gatos ocorre pelo herpes vírus, sendo que os filhotes e idosos são os mais suscetíveis. Entre os sintomas incluem-se coriza, tosse, espirros e febre;
- Tosse dos canis: a traqueobronquite, mais conhecida como tosse dos canis, é uma das doenças de outono dos pets, principalmente se seu animal frequenta escolinhas ou hoteizinhos. Acomete apenas cães e o principal sintoma é uma tosse seca e duradoura que pode persistir por semanas. Se causada por infecção bacteriana exige o uso de antibiótico no tratamento;
- Asma: trata-se de uma infecção respiratória grave e que acomete mais os felinos do que os cães e ocorre principalmente entre os animais idosos. Os sintomas incluem dificuldade de respirar, respiração rápida e com ruído e tosse prolongada;
- Pneumonia: assim como nos humanos, a pneumonia é grave quando acomete cães e gatos. Trata-se de uma inflamação dos brônquios e inclui sintomas como tosse, espirros, coriza, febre, dificuldade para respirar, perda do apetite e letargia.
As doenças respiratórias podem ser fatais quando não tratadas, principalmente porque os grupos de risco são filhotes e animais idosos que já têm o sistema imunológico mais frágil.
2. Doenças articulares
Entre as doenças de outono dos pets podemos incluir as articulares, que podem ser mais difíceis de diagnosticar por se tratar de problemas que se manifestam a longo prazo.
No entanto, as baixas temperaturas podem intensificar o desconforto do animal, fazendo com que elas estejam entre as doenças de outono dos animais de estimação. Esses problemas acometem principalmente os animais já diagnosticados ou nos quais essas complicações estão começando a se manifestar.
Doenças como a artrite e artrose podem acometer cães e gatos, sendo mais comuns em animais mais idosos. Entre os sintomas frequentes dos problemas articulares podemos destacar:
- Dificuldade de locomoção;
- Redução da amplitude dos movimentos;
- Sensibilidade e inchaço na região inflamada;
- Febre localizada;
- Redução das atividades físicas;
- Alterações comportamentais;
- Dificuldade no movimento para defecar e urinar.
Esses sintomas de processos inflamatórios nas articulações causam grandes mudanças comportamentais no animal devido à dor frequente, sendo necessária atenção do tutor nesse sentido.
3. Problemas oftalmológicos
A redução da umidade do ar comum no outono pode resultar em doenças oftalmológicas nos pets. Caso não sejam diagnosticadas e tratadas elas podem se agravar para condições mais graves, restringindo a visibilidade do animal.
Entre os sintomas comuns das doenças oftalmológicas destacam-se a coceira, vermelhidão e excesso de secreção, sendo recomendada uma rotina mais intensa de higienização e umidificação.
Nessa época os animais também podem desenvolver quadros de conjuntivites virais ou bacterianas. Essa ocorrência é mais comum entre os gatos.
Conhecer as doenças de outono dos pets é essencial para que os tutores estejam aptos a observar alterações físicas ou comportamentais nos animais durante a estação que viabilizem um diagnóstico precoce, independente da patologia. Fique atento e consulte um médico veterinário sempre que observar qualquer alteração em seu bichinho de estimação.