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Foto de um gato com expressão agressiva, mostrando dentes e orelhas para trás, ilustrando sinais de raiva felina.
27/08/2024

Raiva felina: sinais, tratamento e prevenção

4 min. de leitura

A raiva em gatos não tem cura e resulta em sintomas graves; veja como prevenir.

A raiva felina é uma doença viral grave que afeta o sistema nervoso central dos gatos. Uma vez que o vírus entra no corpo do animal, ele se multiplica rapidamente e se espalha para o sistema nervoso, levando a sintomas agudos, como mudanças comportamentais, agressividade e, eventualmente, paralisia e morte. A doença não é um risco apenas para animais, mas também para os humanos, sendo considerada uma zoonose.

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Fases da raiva em gatos

A raiva felina tem quatro principais fases, sendo elas:

  • Fase de incubação: pode durar de dias a anos após a exposição ao vírus, sem sintomas visíveis;
  • Fase prodrômica: acontecem mudanças comportamentais iniciais, como esconder-se em locais escuros, fotofobia e irritabilidade discreta;
  • Fase de excitação (ou furiosa): caracterizada por agressividade extrema, mudanças repentinas de comportamento, incluindo mordeduras graves, salivação excessiva devido à paralisia da deglutição e alterações na voz;
  • Fase paralítica (ou muda): ocorre com convulsões, paralisia progressiva dos membros e do tronco, seguida de paralisia dos músculos respiratórios, levando ao óbito.

Quais são os sinais da raiva felina?

Os principais sinais da raiva felina são alterações no comportamento do gato, como irritabilidade e agressividade. Por causa da paralisia dos músculos da garganta, a doença também causa salivação excessiva. Outros sintomas comuns são dificuldade ou incapacidade de engolir, espasmos musculares, desorientação e comportamento instável.

Em estágios mais avançados, o gato pode demonstrar sensibilidade extrema à luz, além de ter convulsões e eventualmente progredir para uma fase de paralisia.

A raiva em gatos quase sempre é fatal, com a morte ocorrendo dentro de três a sete dias após o início dos sintomas.

Causas da raiva felina

A raiva felina é causada pelo vírus da família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus. Este vírus tem uma estrutura característica de RNA de cadeia simples, envolvida por uma cápsula lipídica. A palavra “lyssa” deriva do grego antigo, significando raiva ou loucura, ilustrando os efeitos devastadores que a doença faz no sistema nervoso central dos infectados.

Como a raiva felina é transmitida?

O principal meio de transmissão é a saliva de um gato infectado, que pode acabar mordendo outros animais — ou até seres humanos. Além das mordidas, arranhões profundos também podem transmitir o vírus, embora isso seja menos comum.

Diferentemente do imaginário popular, a transmissão da raiva felina não acontece pelo mero contato, como carícias ou lambidas superficiais, mas sim através da transferência direta do vírus presente na saliva infectada para a corrente sanguínea de uma vítima potencial.

Como é o tratamento para raiva felina?

Infelizmente, não existe um tratamento específico para a raiva em gatos depois do surgimento dos sintomas. Uma vez que os sinais clínicos da doença se manifestam, geralmente é fatal para o animal, sendo frequentemente necessária a eutanásia para evitar o sofrimento do gato e prevenir a disseminação do vírus para outros animais ou humanos.

A melhor forma de combater a raiva felina é com a prevenção, como explicado abaixo.

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Formas de prevenção da raiva em gatos

A principal prevenção é a vacinação regular. Os gatos devem receber a primeira dose da vacina antirrábica quando têm cerca de três a quatro meses de idade, seguida por doses de reforço anuais conforme orientação do médico veterinário.

Outras formas comuns de prevenção são:

  • Evitar o contato dos gatos com animais desconhecidos;
  • Manter os gatos dentro de casa;
  • Supervisionar os gatos quando estiverem ao ar livre para impedir brigas;
  • Tratar precocemente ferimentos ou mordidas que o gato possa ter sofrido.

Como lidar com gatos que têm raiva?

Lidar com um gato com raiva requer muito cuidado e precaução, já que é uma doença altamente contagiosa e que torna o animal extremamente agressivo.

Manter o gato em isolamento também é essencial para evitar a propagação do vírus. Quando interagir com o gato, use equipamentos de proteção, como luvas espessas.

Veterinários podem administrar cuidados paliativos para aliviar sintomas como convulsões e dor. Monitorar o estado de saúde é fundamental para identificar mudanças comportamentais e físicas; como antes mencionado, em casos graves, a eutanásia é recomendada como medida humanitária.

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Fonte:

Chemitec.

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