A rinotraqueíte infecciosa bovina, uma doença viral, causa impactos significativos no rebanho. Entenda seus principais sintomas, formas de prevenção e tratamentos indicados.
Manter o rebanho saudável é um dos principais objetivos da pecuária de corte e de leite. Doenças respiratórias e reprodutivas podem comprometer a produtividade, afetando a fertilidade, a produção de leite e o ganho de peso dos animais.
Entre as doenças que merecem atenção especial está a rinotraqueíte infecciosa bovina, uma condição viral altamente contagiosa que traz, além de todo o transtorno supracitado, sérios prejuízos econômicos.
Identificar o problema nos estágios iniciais é imprescindível para reduzir os riscos de disseminação da rinotraqueíte infecciosa bovina dentro dos rebanhos.
O que é a rinotraqueíte infecciosa bovina?
A rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) é uma doença causada pelo vírus herpesvírus bovino tipo 1 (HVB-1), da família Herpesviridae. Trata-se de uma enfermidade que pode ocasionar uma série de danos à saúde respiratória do bovino, febre, depressão, lesões nas mucosas, redução na produção de leite, além de estar associada a problemas reprodutivos, como infertilidade e abortos.
Por sua alta capacidade de disseminação, a rinotraqueíte infecciosa bovina é considerada uma das principais preocupações sanitárias na pecuária moderna.
Formas de transmissão da rinotraqueíte infecciosa bovina
A transmissão da rinotraqueíte infecciosa bovina acontece, principalmente, pelo contato entre animais infectados e sadios: quando o bovino passa por situações estressantes, como, por exemplo, parto e transporte, há uma redução da resistência imunológica do animal. É nesses momentos que o ruminante portador do vírus HVB-1 (na forma latente, ou seja, quando está indetectável) pode reativar o vírus e, assim, infectar animais saudáveis.
O vírus pode ser eliminado por meio de secreções nasais, saliva, leite e até mesmo pelo sêmen, o que aumenta os riscos de disseminação. Além disso, práticas de manejo inadequadas também contribuem para a propagação. Entre as formas mais comuns de transmissão, estão:
- Contato nariz a nariz entre bovinos;
- Uso de equipamentos e instalações contaminados;
- Montas naturais e inseminação artificial com sêmen infectado.
Principais sintomas da rinotraqueíte infecciosa bovina
Profissionais afirmam que, após a contaminação, o animal será para sempre portador do vírus HVP-1, que é indetectável pelo sistema imunológico do bovino, podendo sair de sua forma latente perante uma situação de estresse.
Os sinais de rinotraqueíte infecciosa bovina costumam variar em intensidade, mas geralmente incluem sintomas do trato respiratório, como dispneia, aumento da frequência respiratória e corrimento nasal seroso, mucopurulento ou até com sangue.
Dependendo da via de transmissão, o vírus também pode se manifestar de forma genital — isso explica sintomas de queda da produção de leite, infertilidade e abortos.
Consequências da rinotraqueíte infecciosa bovina
A rinotraqueíte infecciosa bovina é uma das doenças mais severas para a pecuária e, por isso, não deve ser negligenciada, uma vez que suas consequências se prolongam por toda a vida produtiva do animal. Além de comprometer a saúde respiratória do rebanho, facilita a ocorrência de infecções secundárias, como pneumonias bacterianas.
Controlar rebanhos infectados é outro ponto de dificuldade, já que, como mencionado, o vírus costuma permanecer de maneira latente no organismo e ser reativado em situações de estresse. Isso torna o manejo e a prevenção ainda mais importantes.
Prevenção e controle da rinotraqueíte infecciosa bovina
Investir em um programa eficaz de prevenção e controle é a melhor maneira de evitar os impactos da rinotraqueíte infecciosa bovina, sendo a vacinação a principal ferramenta para isso. O uso de vacinas diminuirá consideravelmente os impactos da infecção, de preferência com as substâncias selenato de sódio e timerosal, que são indicadas para a vacinação de bovinos saudáveis, auxiliando na prevenção da rinotraqueíte infecciosa bovina e de outras doenças.
Medidas de biosseguridade também são fundamentais, como:
- Isolamento de animais doentes;
- Desinfecção de equipamentos e instalações;
- Controle rigoroso na entrada de novos animais no rebanho.
Tratamento da IBR: suporte clínico e anti-inflamatórios
Primeiramente, é necessário entender que colocar o bovino infectado em quarentena é uma medida inteligente que vai frear a propagação da doença ao resto do rebanho.
Como não há cura, o tratamento da rinotraqueíte infecciosa bovina precisa ser direcionado ao suporte clínico. A administração de medicamentos auxilia na redução dos sintomas e na melhora do bem-estar animal, evitando complicações mais severas.
Entre as medidas terapêuticas, destacam-se a hidratação, a suplementação nutricional e o uso de anti-inflamatórios. Estes últimos são fundamentais para reduzir a febre, controlar a dor e minimizar os processos inflamatórios que afetam as vias respiratórias dos animais.
Anti-inflamatório Flunixin® da Chemitec
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Sendo assim, a administração do Flunixin® é essencial para tratar problemas decorrentes de processos inflamatórios, que podem causar um grande desconforto nos animais e afetar drasticamente seu bem-estar e capacidade produtiva.
Fontes: