Entenda os riscos, formas de transmissão e soluções para combater a tripanossomose bovina no rebanho
A tripanossomose bovina é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Trypanosoma que afeta principalmente bovinos, mas pode atingir também outras espécies de animais. A enfermidade compromete o desempenho produtivo dos animais e representa um desafio importante para a pecuária nacional, especialmente em regiões tropicais e subtropicais. O controle eficiente da doença depende do conhecimento das formas de transmissão, dos sintomas, do diagnóstico e do tratamento adequado.
Quais são as causas da tripanossomose bovina?
A principal causa da tripanossomose bovina é a infecção por protozoários hemoparasitas do gênero Trypanosoma, como o Trypanosoma vivax, que se instalam no sangue dos animais. Esses parasitas interferem diretamente na oxigenação dos tecidos e no funcionamento do organismo, provocando sintomas como febre, anemia e perda de peso progressiva.
Além dos bovinos, outras espécies domésticas e silvestres também podem ser acometidas, tornando-se reservatórios do parasita e dificultando o controle da enfermidade em certas regiões.
Como a tripanossomose bovina é transmitida?
A transmissão da tripanossomose bovina ocorre, na maioria dos casos, de forma mecânica, por meio da picada de moscas hematófagas. Esses vetores se alimentam do sangue de animais infectados e, ao picarem outro indivíduo, transmitem o protozoário.
A contaminação também pode acontecer por instrumentos cirúrgicos ou agulhas contaminados com sangue infectado. Por isso, o manejo sanitário adequado e o controle dos vetores são fundamentais na prevenção da doença.
Principais sintomas da tripanossomose em bovinos
Os sintomas da tripanossomose bovina variam de acordo com o estágio da infecção e a resistência do animal. Nos casos agudos, os sinais clínicos são mais evidentes, enquanto nas infecções crônicas os sintomas podem ser mais discretos. Entre os principais sinais, destacam-se:
- Febre persistente;
- Anemia severa;
- Perda de apetite e emagrecimento;
- Redução na produção de leite e carne;
- Edema (inchaço), principalmente na região do tórax ou do abdômen;
- Abortos ou dificuldades reprodutivas;
- Apatia e fraqueza geral.
A doença compromete o bem-estar e o desempenho dos animais, podendo levar à morte se não tratada adequadamente.
Como o diagnóstico é realizado?
O diagnóstico da tripanossomose bovina é feito por meio de exames laboratoriais. O método mais comum é o exame direto do sangue periférico, em que o parasita é visualizado por microscópio em uma lâmina com gota de sangue fresco.
Em casos de infecção crônica ou quando há baixa parasitemia, testes mais sensíveis, como a PCR (reação em cadeia da polimerase) ou a sorologia, podem ser utilizados. Um diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento e o controle da doença no rebanho.
Impactos negativos da tripanossomose na pecuária
A tripanossomose bovina representa um sério entrave à produtividade da pecuária. Além dos prejuízos diretos causados pela morte dos animais ou redução do ganho de peso e da produção leiteira, a doença também eleva os custos com medicamentos, diagnósticos e medidas de controle sanitário.
Outro impacto importante é o comprometimento da reprodução do rebanho, com maior incidência de abortos, redução na taxa de prenhez e aumento do intervalo entre partos. Estes fatores somados podem comprometer a rentabilidade e a sustentabilidade da atividade pecuária.
Como tratar a tripanossomose bovina?
O tratamento da tripanossomose bovina deve ser iniciado quanto antes, após a confirmação diagnóstica. Entre as opções terapêuticas mais eficazes, destaca-se o Beroseg® Plus, um anti-hemoparasitário da Chemitec especialmente desenvolvido para o combate à Trypanosoma vivax e outros hemoparasitas.
O Beroseg® Plus atua diretamente na eliminação do parasita, ajudando na recuperação do animal e na redução dos índices de infecção no rebanho. É fundamental seguir rigorosamente as orientações do médico-veterinário quanto à dosagem e frequência de aplicação, garantindo a segurança e a eficácia do tratamento.
Prevenção e controle da tripanossomose bovina
A prevenção da tripanossomose bovina exige ações integradas, que envolvem o controle de vetores, o manejo sanitário adequado e o monitoramento constante da saúde do rebanho. Entre as principais medidas preventivas estão:
- Usar repelentes e inseticidas no ambiente e nos animais;
- Eliminar criadouros de moscas e outros vetores;
- Evitar o uso compartilhado de agulhas ou instrumentos sem esterilização;
- Monitorar frequentemente os animais com exames de sangue, especialmente em regiões endêmicas;
- Isolar e tratar imediatamente animais infectados.
Essas ações contribuem para evitar surtos e manter a saúde do rebanho com melhores resultados zootécnicos.
A doença acomete humanos e outros animais?
Embora a tripanossomose bovina seja uma doença com grande impacto na pecuária, a forma causada pelo Trypanosoma vivax, mais comum em bovinos, não acomete humanos. No entanto, existem outras espécies de Trypanosoma, como o T. cruzi (causador da doença de Chagas), que são zoonóticas e representam risco à saúde pública.
Além dos bovinos, outros animais como ovinos, caprinos e equinos também podem ser afetados pela tripanossomose, principalmente em áreas com alta incidência de vetores.
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Fontes:
Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Minas Gerais