Administrar antiparasitário aos animais resguarda sua saúde de modo simples e eficaz
Animais domésticos ou de granja estão sujeitos a endoparasitoses – doenças causadas por vermes cuja transmissão pode ocorrer pela água ou alimentos contaminados. Portanto, o criador deve controlar essa proliferação administrando vermífugo para galinha.
Muitos criadores acreditam que galinhas não precisam de tratamento antiparasitário, o que é um grande erro.
Vermífugo para galinha
A infestação de aves criadas soltas ou em granja dá-se pela ingestão de larvas (ciclo direto), via inseto ou molusco (ciclo indireto). Um animal contaminado propaga a doença para os outros.
A falta de conhecimento faz o criador achar desnecessário o uso de vermífugo para galinha.
Frequentemente, existe negligência com relação a vermifugação desses animais, pois, uma ave destinada ao corte permanece viva por um curto período (35 a 40 dias), levando os proprietários a pensarem que este tipo de ave não necessita de tratamento.
A variação de parasitas que infectam as aves é muito grande, dividindo-se em dois grandes grupos, os cestódeos e nematódeos. A maioria desses vermes localizam-se no intestino delgado ou traqueia, provocando os seguintes sintomas:
- Perda de apetite;
- Diarreia;
- Emagrecimento;
- Enfraquecimento;
- Problemas respiratórios.
Os nematódeos representam o grupo mais importante de endoparasitas por serem mais patogênicos, ou seja, capazes de produzir mais danos ao organismo, gerando mais impacto econômico. Ocorre uma incidência maior desses parasitas em aves silvestres e criadas soltas, em comparação com as confinadas. Os ovos desses vermes são resistentes ao frio e a alguns desinfetantes, por isso, é necessário tratar o animal com vermífugo para galinha.
A infestação por cestódeos aumenta em períodos mais quentes, sendo transmitida com maior facilidade entre a criação, podendo causar doenças nas aves.
Para evitar problemas com os animais, deve-se checar o estado de saúde das aves, procurando por parasitas nas fezes ou no local onde dormem. Se julgar necessário peça orientação a um médico veterinário.
Profilaxia
O tempo de infestação e aparecimento do parasita leva algumas semanas, ainda que as formas larvais possam estar presentes desde as primeiras semanas de vida do animal, diminuindo o desempenho da ave.
Há duas formas de controlar os parasitas em aves, sendo que a primeira maneira tem caráter curativo, objetivando tratar o animal doente. A segunda seria o modo preventivo com a administração de vermífugo para galinha adicionalmente a medidas higiênicas e sanitárias.
O manejo adequado dessas criações envolve a limpeza dos locais de criação, como, galpões, terreiro e ninho. Além do mais, revolver onde costumam dormir e separar os doentes.
Cuidados iniciais com o filhote são essenciais na criação de galinhas, por isso alimente-os com ração balanceada, água de boa qualidade e ambiente sempre limpo, protegendo-os do frio e do calor. Assim que liberado, inicie o processo de desparasitação com vermífugos.
Prejuízos para o produtor
As granjas que comercializam as carnes ou ovos de aves com infestação parasitária, podem ser drasticamente afetadas pela perda de peso do animal, pois seu preço varia de acordo com seu tamanho.
Também deve ser contabilizado o tratamento prolongado para combater doenças secundárias causadas pela queda do sistema imunológico.
No entanto, a profilaxia por meio de limpeza e administração de vermífugo para galinha é a melhor opção.
A morte de aves leva a diminuição do plantel, sendo necessária a reposição delas. Além da perda dos animais, deve ser computado o gasto com medicamentos e médico veterinário.
Fonte:
Chemitec – Medicamentos Veterinários.