O uso adequado de desinfetante na avicultura afeta diretamente o bolso do produtor. A ação deste produto evita o surgimento e propagação de doenças no plantel.
Em qualquer sistema de criação do setor avícola, a prevenção e controle de doenças infecciosas garantem a saúde e bem-estar dos animais. O uso de desinfetantes na avicultura é a parte mais importante quando se trata da biossegurança, até mesmo por ser previsto nas legislações e por sua relevância para órgãos certificadores de qualidade alimentar e saúde pública.
Além do fator de sanidade animal, o uso de desinfetantes na avicultura está associado ao aspecto econômico. Quando há um processo adequado, a higienização e desinfecção assegura ao produtor uma maior economia, pois evita impactos diretos à saúde e ao bem-estar dos animais. Ao ajudar na eliminação de agentes patogênicos que podem causar doenças como a gripe aviária, os desinfetantes na avicultura evitam grandes prejuízos ao avicultor.
Doenças que podem atingir as aves
Os animais criados na avicultura de carne e ovos podem ser suscetíveis a várias doenças de impacto direto na saúde e produtividade. Essas doenças estão no centro de influências significativas na indústria avícola, resultando em perdas econômicas e ameaçando a segurança alimentar. As medidas de prevenção e controle para evitar esses problemas passam pelo uso de desinfetantes na avicultura. Por meio de medidas de biossegurança, vacinação e monitoramento constante, é possível reduzir a incidência e o impacto dessas doenças. A seguir, estão algumas doenças que podem ser evitadas com o manejo adequado.
Doença de Newcastle
É uma doença viral que afeta aves de várias espécies e pode levar a sintomas respiratórios, digestivos e neurológicos. Envolvendo desde manifestação branda até uma significativamente severa, essa doença está vinculada a uma alta taxa de mortalidade em aves não vacinadas. Embora seja raro, certas cepas do vírus podem infectar seres humanos, tornando-se uma doença zoonótica, com grande relevância para a saúde pública.
Gripe aviária
A gripe aviária também é conhecida como influenza aviária e foi responsável pela declaração de emergência zoossanitário pelo Ministério da Agricultura e Pecuária no Brasil em 2023. Isso ocorreu porque, apesar de afetar principalmente aves, a doença pode infectar mamíferos, incluindo seres humanos, pois trata-se de uma enfermidade viral altamente contagiosa. O subtipo viral H5N1 é um dos mais preocupantes devido à sua alta taxa de mortalidade em aves e sua capacidade de infectar humanos. Provoca um quadro clínico que inclui falta de ar, descarga nasal, edema facial e alta taxa de mortalidade.
Coriza infecciosa
Trata-se de uma doença causada pela bactéria Haemophilus paragallinarum, comum em aves de produção. Nas galinhas, os principais sintomas são espirros, corrimento nasal, inchaço da face e dificuldade respiratória. Além de causar sinais clínicos respiratórios, ela pode causar queda na produção de ovos, baixo ganho de peso e aumento da mortalidade, afetando negativamente a produtividade e a rentabilidade do criador.
Bronquite infecciosa
Capaz de afetar galinhas e outras aves, é causada por um coronavírus diferente do causador da COVID-19, o vírus da bronquite infecciosa (IBV). Os sinais clínicos são caracterizados por tosse, espirros, dificuldade respiratória e produção de muco nasal. Pode reduzir a produção e qualidade dos ovos, além de causar perda de peso e diminuição da taxa de crescimento das aves. Tem um alto contágio e pode se propagar rapidamente dentro de uma granja, exigindo medidas de biossegurança que passam pelo uso de desinfetantes na avicultura, além de vacinação.
Laringotraqueíte infecciosa
É uma doença respiratória aguda causada pelo vírus da laringotraqueíte infecciosa (ILTV). Ela afeta aves de várias espécies, com ênfase nas galinhas e provoca sintomas respiratórios. Com risco de significativas taxas de mortalidade em aves não vacinadas, esta enfermidade pode causar prejuízos econômicos relevantes devido à queda na produção e na qualidade dos ovos.
Salmonelose
Esta é sabidamente uma doença bacteriana causada por várias cepas de bactérias do gênero Salmonella, da qual as galinhas podem se tornar portadoras assintomáticas. Uma vez infectados, os animais podem transmitir a bactéria para os ovos, carne e ambiente circundante, tornando-se um perigo para a segurança alimentar. Na ingestão de produtos com origem nos animais contaminados, pode causar infecções gastrointestinais graves em seres humanos. Portanto, o uso de desinfetantes na avicultura, neste caso, ajuda a minimizar os riscos à saúde e garantir a produção de alimentos seguros.
Limpeza e desinfecção em granjas
O fluxo dos ovos para eclosão em granjas avícolas, geralmente envolve a separação em lotes para serem transferidos para as unidades de incubação. A cada novo uso, entre um e outro, a incubadora precisa ser devidamente higienizada e desinfetada, a partir das seguintes etapas:
- Remoção das cascas dos ovos e sujidades orgânicas;
- Aspiração do local para retirada de poeira;
- Higienização com água e sabão;
- Enxágue com uma solução desinfetante;
- Secagem e controle da umidade e temperatura.
Considera-se que uma higienização bem executada na área das incubadoras seja capaz de melhorar a maior parte da incidência de doenças. Ainda assim, a higiene do restante da granja não deve ser negligenciada, passando pelo mesmo processo de limpeza e desinfecção.
Desinfetante Biofor® e como ele age na avicultura
O desinfetante Biofor® tem um amplo espectro de ação germicida e destaca-se por agir em poucos segundos após o contato com a superfície. Além disso, este produto não é tóxico, corrosivo ou irritante para a pele quando usado nas dosagens recomendadas. Em utilização como um desinfetante na avicultura, o item é recomendado para higienização de equipamentos e instalações de processamento de ovos, controle da disseminação de doenças por meio da água oferecida aos animais e desinfecção das instalações avícolas de modo geral.
Como utilizar desinfetante na agricultura?
Para uma desinfecção adequada com o uso dos desinfetantes na avicultura ou em qualquer outra criação, é necessário que haja atenção especialmente à concentração do produto e recomendação de diluição. Muitos desinfetantes são disponibilizados em fórmula concentrada e a diluição incorreta da substância pode gerar desperdício e afetar os animais. O contrário também pode ser prejudicial, fazendo com que o uso de uma solução exageradamente diluída possa fazer com que a desinfecção seja ineficiente e os microrganismos continuem presentes no local, contaminando a produção.
O uso correto dos desinfetantes na avicultura também inclui atenção a detalhes como:
- Tempo de contato do produto com a superfície;
- Presença de matéria orgânica que pode comprometer a eficácia do produto;
- Tipo e classificação dos microrganismos envolvidos na contaminação de equipamentos e ambiente.
Além disso, é importante garantir que os animais sejam introduzidos no local somente quando ele estiver devidamente higienizado e completamente seco. A frequência de desinfecção pode variar bastante, levando em conta especialmente a quantidade de aves, a presença de contaminantes e a existência de animais doentes.