Apesar de praticamente todas as pessoas conhecerem a história do filme “101 Dálmatas”, a origem destes cães cheios de pintinhas é considerada incerta. O nome da raça faz referência à região da Dalmácia (onde atualmente fica a Croácia), local em que foram encontrados o que são considerados os primeiros exemplares desses cães. Porém, existem indícios de que a raça já existia anteriormente em outras partes do mundo.
Há, por exemplo, pinturas do Antigo Egito que trazem animais com características muito semelhantes ao Dálmata, além de obras de arte do século XVII com membros da nobreza acompanhados de cães pintados. Porém, não foi possível fazer uma ligação que confirme a relação entre essas representações e a raça como é conhecida atualmente.
Acredita-se que os Dálmatas podem ter sido originados a partir do Dogue Alemão de pelagem arlequim, um padrão de manchas escuras sobre uma pelagem totalmente branca. Apesar disso, esta não é uma afirmação que pode ser confirmada.
Por ser um cão extremamente versátil e fiel, o Dálmata já foi usado para diversas funções ao longo dos anos. Na Europa, este cão era muito usado para proteger os cavalos das carruagens dos ataques de outros animais. Ele também cumpria uma função estética, pois sua pelagem se destacava. Nos Estados Unidos, a raça se tornou o cão dos bombeiros: ele ficava nos quartéis e, ao ouvir o alarme de incêndio, saía correndo e latindo para avisar a todos da ocorrência.