A espécie de gato Angorá é realmente bem antiga. Os primeiros felinos com suas características foram registrados na Turquia, no século XV, em uma cidade de nome Ancara, o que originou seu nome científico – Angorá Turco.
Na época, os zoológicos turcos chegaram a criar um gatil para manter a raça e incentivar sua proliferação. Algumas pesquisas dão conta de que o Angorá foi criado a partir do cruzamento entre gatos originais de países vizinhos à Turquia – como o Irã e a Rússia.
Já outros estudiosos credenciam o aparecimento da raça a uma relação com o Gato-de-Pallas, um felino selvagem, peludo e muito tolerante a temperaturas frias. O gato Angorá chegou ao Ocidente no século XVII, através de um naturalista da França, denominado Fabri.
Ao conhecer o felino, o europeu se encantou por suas características físicas. Assim sendo, levou um casal de gatinhos para perpetuar a raça na Europa. Sua postura fascinou a realeza do continente. Um claro exemplo dessa predileção dos nobres pelo Angorá é o fato de a rainha francesa Maria Antonieta ter criado seis gatos da espécie.
A raça ainda foi a primeira de pelagem longa a se estabelecer na Europa. Até hoje, é mantida uma impressão acerca da nobreza deste pet. Para comprá-lo na atualidade, é possível encontrar valores um pouco altos.