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Foto de boi em espaço aberto para ilustrar publicação de Pedilúvio
13/09/2023

Saiba tudo sobre pedilúvio

4 min. de leitura

Estratégia visa higienizar os cascos dos animais, de modo a prevenir a disseminação de doenças

Pedilúvio é o nome dado a um recipiente utilizado para desinfecção dos cascos de animais como bovinos, ovinos e caprinos. Trata-se de uma importante medida de biossegurança no setor agropecuário, ajudando na prevenção da disseminação de doenças e tratando lesões podais nos bovinos.

Contendo uma solução desinfetante, o pedilúvio normalmente é instalado em locais de entrada e saída dos animais, permitindo uma aplicação ordenada e em larga escala do produto que vai desinfetar os cascos. Entenda melhor como este sistema de manejo funciona:

Como é usado?

O pedilúvio é um protocolo de biossegurança que consiste basicamente em fazer com que os animais passem por uma solução desinfetante que atua na eliminação ou redução de microrganismos presentes nos cascos. O intuito é evitar que esses agentes patogênicos sejam transferidos para o ambiente interno das instalações, onde poderiam infectar outros animais.

Em geral, o pedilúvio é montado em passagens estreitas ou em frente às entradas de galpões ou estábulos, de modo que os animais passem de um ambiente para outro sem levar os microrganismos presentes em seus cascos. A solução desinfetante usada pode variar de acordo com a orientação técnica do veterinário responsável pela saúde do rebanho.

Quando ele deve ser usado?

O uso pode variar de acordo com as condições de cada local. Em animais em confinamento, por exemplo, a estratégia pode ser aplicada 3 vezes por semana. Para animais em piquete, uma vez por semana é suficiente para controle de dermatites e outras doenças que são transmitidas pelo casco.

Não há uma regra única que se aplique a todas as situações e rebanhos, sendo necessário observar aspectos como:

  • Condições climáticas do local;
  • Sistema de produção animal;
  • Situação sanitária do rebanho.

A frequência de uso do pedilúvio deve ser recomendada pelo médico veterinário.

Higienização do pedilúvio

O cuidado com a higienização do pedilúvio é fundamental para que a prática seja realmente efetiva na prevenção de doenças do casco. Em geral, a recomendação é de que a limpeza seja feita a cada passagem, ou no máximo a cada duas passagens, dependendo da quantidade de animais.

Para realizar a higienização, é preciso esgotar a solução, remover todos os desejos presentes no fundo, lavar o recipiente com sabão e enxaguar abundantemente. Em seguida, é necessário secar corretamente o pote e colocar uma nova solução para a próxima passagem.

Tipos de pedilúvio

Existem diferentes tipos de pedilúvio, e o modelo a ser utilizado depende das características da estrutura do local, número de animais e se eles ficam em pastagem ou não. Os principais tipos são:

Pedilúvio de passagem

Esta é a opção mais utilizada no Brasil, e é formado por dois recipientes: um com água, para remoção das sujeiras mais brutas, e outro com desinfetante para limpeza dos cascos e prevenção de doenças. Nesse modelo, os animais passam em fila, geralmente após a saída da ordenha (no caso de animais produtores de leite).

Este tipo também pode ser montado em outros pontos estratégicos da propriedade.

Pedilúvio de passagem em piquete

É destinado a vacas secas e novilhas, principalmente. Trata-se de um modelo semelhante ao pedilúvio de passagem, mas é montado em áreas de pastagem (piquete), ajudando a garantir que os cascos sejam desinfetados regularmente durante o manejo de campo.

Pedilúvio de estação

Diferentemente dos pedilúvios de passagem, este modelo é composto por estações com recipientes maiores em que os animais ficam parados por alguns minutos com os cascos imersos na substância, de modo a proporcionar uma limpeza e desinfecção mais eficientes.

Erros comuns

Existem alguns erros comuns que podem comprometer a eficácia do pedilúvio na prevenção de doenças. É importante estar atento a esses equívocos, evitando-os e corrigindo-os, de modo a garantir o bom funcionamento do sistema.

Os erros mais comuns e que devem ser evitados no uso do pedilúvio são:

  • Diluição inadequada do produto desinfetante;
  • Uso de um produto inadequado;
  • Profundidade inadequada do recipiente contendo a solução;
  • Falta de manutenção e limpeza do pedilúvio;
  • Quantidade inadequada de animais que atravessam um pedilúvio de passagem;
  • Acúmulo de sujeira no casco do animal;
  • Falta de treinamento da equipe responsável pelo manejo do rebanho e utilização do pedilúvio;

Usar o pedilúvio como método de tratamento das lesões.

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